"Serviço Secreto reconhece falhas de comunicação antes do atentado contra Trump."
- iniciandonoforex
- 20 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Falhas na comunicação entre agência federal de segurança e autoridades locais ocorreram durante comício do candidato republicano na Pensilvânia, em 13 de julho. Trump sofreu um tiro de fuzil na orelha enquanto discursava.
O Serviço Secreto dos Estados Unidos admitiu nesta sexta-feira (20) que falhas de comunicação prejudicaram a segurança de Donald Trump antes do atentado sofrido pelo candidato republicano à Presidência, em julho.
A informação foi revelada em relatório do Serviço Secreto sobre o atentado, divulgado nesta sexta. O documento aponta falhas tanto das autoridades locais quanto federais na segurança de Trump no comício --ambas eram responsáveis pela segurança de Trump no comício-- e destacou "deficiências na comunicação" e erros em sequência e de amplo alcance que antecederam o atentado.
Entre os erros, o Serviço Secreto citou uma série de oportunidades perdidas pelas forças de segurança para deter Matthew Crooks, de 20 anos, que subiu em um telhado com um fuzil AR-15 e acertou Trump na orelha. A polícia havia identificado o suspeito cerca de uma hora antes dele realizar os disparos, segundo apuração do jornal americano "The New York Times".
Após ser atingido por um dos disparos, Trump foi retirado imediatamente do comício por agentes do Serviço Secreto. Crooks, que estava a cerca de 150 metros de onde o candidato republicano discursava, foi morto segundos após realizar os disparos por um sniper do Serviço Secreto. (Leia mais sobre o caso abaixo)
O documento deixa claro que o Serviço Secreto já sabia, antes do tiroteio, que o local do comício apresentava desafios de segurança.
Outro dos problemas listados pelo Serviço Secreto é que alguns policiais locais no local não estavam cientes da existência de dois centros de comunicação na área, o que significa que os oficiais não sabiam que o Serviço Secreto não estava recebendo suas transmissões de rádio.
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